Era uma vez um menino. Ele falava de tudo. Os pais achavam que ele não falava nada. Ele tinha longos monólogos e diálogos. Apontava dedos, apresentava argumentos, ria, ficava brabo.
Um dia, sem entender palavra que o menino dizia, os pais decidiram que iriam ensiná-lo a falar.
"Meu filho, este é o pato. Repita, pa-to", esforçava-se o pai. O menino olhava lacônico, levantava uma das pequenas sobrancelhas e não abria a boca.
"Meu filho, como é a música do pato? É assim: lá vem o pato, pataqui, patacolá", tentava a mãe.
"Tato", disse o menino.
"Pa-to, pa-to", entusiasmados, ensinavam os pais.
"Tato", insistia o menino.
Talvez ele tivesse problema para pronunciar aquela combinação de sons. Os pais tentaram outras:
"Meu filho, este é o sapo. Sa-po".
"Tato".
"Aquele é o quadro".
"Tato".
"Um, dois, três, quatro".
"Tato".
"Fale vovó"
"Tato".
O menino continuou suas longas conversas. Agora com vocabulário expandido: tato.
Lindinho demais! Filma ele, filma ele! Bjo!
ResponderExcluirele deve estar dizendo : 'chato!'.
ResponderExcluirFaztodo sentido!!!
Mas anteontem ele falou vovó. eu ouvi direitinho! Não deu para filmar, mas fotografei o momento.
ResponderExcluirAqui em casa é um tal da "dadá", "dadai" que não acaba mais. Com um pouco de imaginação, podemos entender que está chamando o pai. Hoje de manhã disse "auá" apotando para a mamadeira. Pronto! Temos certeza de que aprendeu a pedir água! E quando chora, a mãe tem certeza que "uãn, uãn" é "ma-mãe" me tira daqui! Hehe...
ResponderExcluirBjs