A visita do furacão Irene

Há um ano morando na Indonésia, a gente se acostuma a receber notícias de um terremoto aqui , tsunami acolá. O lustre chacoalha de vez em quando e tudo bem.  Pelo menos nas nossas bandas do arquipélago. Já na terra do tio Sam, onde passamos férias na terra há vinte dias, quase saí para comprar lanternas e estocar água.

Era um tal de Irene pra cá, Irene pra lá, 'saiam da rota do furacão', que pensei cá comigo ser melhor obedecer, não é mesmo? Pois cancelei todos os nossos planejados passeios para museus infantis e fazendas com cabras, bodes e pôneis e mantive o menino amarrado à barra de minha saia o fim de semana inteirinho. 

Mas o fato é que dona Irene nem aí pra nós. É verdade que ela se enfureceu em alguns lugares e fez estragos até bem perto daqui, mas pra nós mandou uns ventinhos vagabundos, quebrou uns galhos, entortou umas placas e entediou o nosso último fim de semana em Massachusetts. Ainda bem.

Depois de passado o chuvisco, o jeito foi levar o menino para brincar na seção de brinquedos da rede de farmácias CVS, porque o resto dos estabelecimentos comerciais estava fechado, 'due to inclement whether'.

João passou o dia olhando pela janela. Aprendeu a falar chuva!