sábado, 14 de abril de 2012

22 são quase 2!

Toda vez que saio para comprar roupas para o menino, tenho que voltar umas três vezes à loja. É um tal de não servir. A gola da camisa não passa pela cabeça, a blusa do pijama deixa o umbigo de fora, as calças de pescador (sabe aquele modelinho?) não cobrem as canelas. Um monte de roupa de péssima qualidade, mal-feita.

Depois de voltar à loja umas cinquenta vezes, a vendedora resolveu acabar com aquela agonia compra-troca de qualquer jeito e me tacou umas várias peças de calça, meia, camisetas todas enormes. Aquilo é para crianças de 2 a 4 anos, pelo amor de Deus.

Trouxe para casa a contragosto. O menino usou. Serviu que é uma beleza. Nem vou precisar voltar à loja e despejar na cara da vendedora abusada que aquelas roupas não servem coisa nenhuma para o meu filho. Ele dormirá com umbigo coberto essa noite. 

Será que eu não tenho mais um bebê? Aquelas roupas enormes da seção das crianças - que eu nem cogitava comprar - começam a servir. Daqui a pouco, ele terá dois anos. Dois anos! Imaginem minha cara de espanto agora. Caramba, as crianças crescem e escancaram a realidade do tempo que não para. 

Hoje, o menino completa 22 meses. E o que mudou?

Come pouco, mas já é alguma coisa!
1 - Ele começou a comer sozinho! Eeee! A gente pensou que o menino acabaria tendo um problema de intestino que o impediria de digerir comida sólida porque ele só queria as papinhas de nenê. Pois desistiu delas de vez e agora até usa colher e garfo para espalhar toda a comida pela sala. Come umas três colheres e enrola a maior parte do tempo, hohoho; 

2 - Ele adora números e letras. Tem brinquedos e livros e muitos apps no iPad quase todos com números, letras e formas. No iPad, se tiver música junto, ele curte bastante. Conta de 1 a 20 em português e inglês, em ordem crescente. Na ordem decrescente, conta de 10 a 1 nas duas línguas. Sabe também os nomes das formas geométricas mais simples e de todas as letras em inglês. Ainda confunde um pouco em português;




3 - Sabe o nome de vários bichos em português e em inglês;

4 - Gosta muito de livros. O preferido do momento é o da lagarta comilona. Lê sozinho às vezes, mas em geral gosta de sentar no colo do pai e pedir a ele que leia a história milhões de vezes seguidas;
Texto e ilustrações de Eric Carle

5 -Fala várias palavras, conhece muitos verbos e começa a construir frases. Outro dia, me tacou uma mordida. Dei um berro de dor. Ele saiu correndo, sentou ao lado do pai e disse: "Papai, medo mamãe". Haha, ele ficou com medo do meu berro;

6 - Continua mordendo que nem cachorro. E quando digo isso a ele, o menino acha graça e imita o bicho: "Au, au";

7 - Ontem ele alcançou pela primeira vez os pedais da bicicletinha que demos a ele!

Tem muito mais. Serão episódios para os próximos posts ;)

6 comentários:

  1. Que menino fofo. Cada dia ele fica mais esperto. Ainda vai ser uma longa jornada...Como falam: filho é que nem video game sempre tem uma fase mais díficil. kkkkk. Andre por exemplo esta super bem. Mas já chorei muito por ele só querer macarrão e arroz com carne. Ainda bem que agora voltou a comer feijão. kkkkk. Saudades , voltem logo. Bjs em vc e no seus homens.

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    1. Pois é, Marcele, até agora a fase que achei mais difícil foi o comecinho, os primeiros meses. Nossa, a gente não está acostumada e a rotina é bem pesada. Ainda mais para quem está se recuperando de cesariana. Ave, nem gosto de lembrar. Agora, eu fico torcendo pra ele comer qualquer coisa. Mas se Andrezinho só comia macarrão ou arroz com carne e é esse menino inteligente e bonito, já fico bem mais feliz! Saudades de vocês também. Beijo.

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  2. Tô EXATAMENTE na mesma situação. Fui direto pro departamento de roupas de bebê comprar roupas pro meu filho hoje (1 ano e meio) e aí tive que dar meia volta e entrar na parte de crianças. CRIANÇA, imagine só. Quase morri de susto. Comprei roupinha para 4 anos até. Mas eu prefiro mesmo comprar grandona (apesar do look meio rapper), que assim elas duram mais...
    E poxa, tô impressinada com o vocabulário do menino tigre! O meu não conta nem em 1 língua só, o seu já vai em 2! Sempre ouvi dizer que crianças que crescem bilingues demoram mais pra falar... mas esse aí tá rápidão!
    Bjs

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    1. Oi, Gisela! Leve em conta que sou uma mãe MUITO empolgada, então obviamente eu acho tudo que meu filho faz uma maravilha e tenho certeza de que ele É um prodígio, hahahah. Mas, sério, ele ainda fala apenas palavrinhas soltas, imita muito do que falamos. Agora, contar, realmente, desde que tinha um aninho ele é totalmente vidrado em números. Fui lá ver o seu blog! Adorei.

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  3. Nem me fale sobre tamanho. A Ana Maisha já calça 26, usa roupas de criança de 5 anos e na linha do crescimento altura X idade (não sei se vcs tem o cartão de saúde da criança do Brasil), ela vai acompanhando a linha de cima, na altura máxima. Às vezes ultrapassa, às vezes volta para a linha. Enorme. Ela vai fazer 3 anos daqui a alguns dias.
    Agora, o João é realmente um gênio. A Aninha agora está aprendendo a contar até 20: 10, 11, 12, 13, catooorze, NOVENTA! Não sei onde ela ouviu que noventa é um número grande, mas aprendeu. Às vezes se arrisca com os 21 até 30... mas ainda não tem muita certeza. E em Barbados aprendeu o one-two-three-four-five. Agora, o que eu achei bonitinho mesmo foi o sotaque do João. Maria Clara, seu filho é gringuinho!!!! Está falando total português com sotaque. Que fofura. Beijos no geninho bilingue mais fofo do planeta!

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    1. Ana Maisha é enooorme. Ela é uma meninona! Ano passado, com dois anos, ela parecia ter uns 4! João está calçando 23, mas ele é menino e tem os pés grandes, acho que maior que a média. A Ana está sem sombra de dúvidas acima da média das meninas. A gente tem esse livrinho, mas faz um tempinho que não marcamos o tamanho dele lá.

      E essa história do noventa? Hahahahah, gente isso é engraçado demais, adorei! Puxa, você tem que arranjar uma maneira de guardar essas histórias. É tanta coisa que acontece ao longo do crescimento das crianças que não dá pra lembrar da maioria!

      E sim, João é um gringuinho. Pelo menos por enquanto! Mas tenho fé que o português dele vai soar mais como nativo quando a gente for de férias ou voltar a morar em Brasília. Por isso eu quis um nome bem brasileiro (português?) pra ele. Sabia que seria difícil de pronunciar no exterior, mas que, de alguma forma, lembraria as raízes dele.

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