Com a proximidade do dia das mães, algumas discussões surgem nos jornais e diversos meios de comunicação. Ontem, assistindo a um programa do canal de tv por assinatura GNT (canal de mulherzinha!), as participantes, todas mulheres, discutiam o atual papel de mãe e a culpa que muitas mulheres acabam carregando por não se encaixarem nele.
Assim por alto, o papel da boa mãe atualmente estaria relacionado a ter parto normal, amamentar, preparar as comidinhas do filho em casa e até usar fralda de pano, para nao afetar o meio ambiente, afinal, a boa mãe também teria que se preocupar com o futuro do planeta.
A culpa atingiria a mulher que não conseguisse dar conta de todo o pacote (convenhamos, quase todas). Essa mulher não conseguiria amamentar porque nao tem leite ou porque trabalha, preferiria certamente a cesárea às dores do parto normal, deixaria a comida do bebê a cargo da babá e/ou usaria fralda descartável.Caso não sentisse a tal da culpa ao voltar a trabalhar ou intercalasse mamadeira e peito para não ficar 24 horas por conta do filho, é claro que esse seria um bom exemplo da mãe desnaturada!
O interessante é notar como esses valores mudam de tempos em tempos. Por mais estranho que nos pareça agora, já foi muito comum (a quem não era escravo) entregar o filho à ama de leite, por exemplo. Menos tempo atrás, quando minha mãe se tornou mãe, fazer cesariana não era tão prejulgado quanto hoje e amamentar parecia não ser questão de honra feminina.
Enfim, acho que é bom pensar nos padrões de hoje e de ontem para tentar entender o quanto somos moldadas pelos costumes e tradições do tempo em que vivemos e definir que tipo de mãe se quer ser. Nem sempre o se espera de nós nos deixa (a nós e a nossos filhos) mais felizes e mais realizados.
Concordo com algumas coisas, mas sou a favor da mae politicamente correta. hahaha. Eu sou a favor do parto normal mas ainda bem que temos cesariana pros casos em que parto normal nao dá certo. Tb sou a favor de amamentar, de fazer comidinhas feitas em casa e nao somente papinhas, apesar de isso ser 100% regra aqui na Alemanha (nao sou mae mas fui au-pair de bebes!) e, principalmente, a favor de os pais (tb pai, nao só mae) terem direito a 1 ano de meio expediente assim que o filho nasce!.. :) E vem logo, Joao!
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