Eleições e um pouquinho sobre João

Por causa do fuso horário, a votação começou primeiro fora do Brasil, aqui do outro lado do mundo. Jacarta está dez horas no futuro e, cá por essas bandas, a eleição já terminou. Pedro passou todo o domingo trabalhando como mesário na Embaixada Brasileira em Jacarta. Ele saiu cedinho, antes das 7h.

O eleitor que está fora do país só pode votar se tiver transferido o título para o local da votação (assim como no Brasil) e só pode escolher o candidato a presidente. Em Jacarta, há apenas 38 brasileiros cadastrados para votar.

No meu caso, como não transferi o título, vou ter que preencher a justificativa eleitoral no site do TSE, imprimi-la e mandá-la via correio para a minha sessão eleitoral. Maior trampo. Bem que poderia ser tudo feito eletronicamente, não?

João na embaixada brasileira em Jacarta

Um pouco sobre João:
O fuso horário também impactou substancialmente aqui em casa. João ainda não se adaptou e acorda muito durante a noite. Afinal, são dez horas a mais de diferença. Esta noite foi a primeira em que ele pelo menos dormiu. Nas outras, ele acordava ligadão, querendo brincar.

Brinquedos:
A gente comprou uns brinquedinhos pra ele se divertir, já que os dele ficaram em Brasília. Como ele está começando a pegar as coisas pra valer, jogando, puxando, arranjamos uma espécie de móbile para carrinho e prendemos na cadeirinha de passeio, que é onde ele mais fica quando sai de casa (hotel). Esses são super estimulantes porque ficam ao alcance das mãozinhas e pezinhos.

Também compramos um dados coloridos feitos pra crianças maiores aprenderem as letras do alfabeto com figuras. Eu achei que ele nem se interessaria ainda por isso, mas o pai insistiu em comprar e acertou! João adora os dadinhos. Também compramos umas pulseirinhas com bichinhos de pelúcia que ficam presas com velcro ao pulso dele. É bom que não cai nunca!

A gente tá tentando improvisar ambientes de dormir e brincar, porque aqui ele não tem nem o berço e nem os tapetes de atividades. Então, ele brinca na cama, cercado de travesseiros pra não cair, e dorme com a gente. Não é muito confortável nem pra ele, nem pra nós, mas não há o que fazer. Aqui no hotel não tem berço. Ele toma quase todo o espaço da cama porque dorme esparramado com os bracinhos abertos que nem os do Cristo. Agora me deu saudades do Rio... :)

Essa tiramos para a identidade indonésia